Criei este blog com o objetivo de publicar material para interação com meus alunos e colegas de trabalho.
12/23/2013
7/22/2013
DESERTIFICAÇÃO
Desertificação é a modificação de um
ambiente, tornando-o, como o próprio nome indica, um deserto. Trata-se de um
problema mundial que existe em mais de 100 países, ameaçando a subsistência de
mais de um bilhão de pessoas. No Brasil, as áreas semiáridas estão, em sua
maioria, na região Nordeste.
Por definição, deserto é uma área ou
região na qual o clima é extremamente seco e a umidade relativa do ar alcança
níveis abaixo de 12%. Uma área desértica se caracteriza pela escassez ou
ausência de vegetação, e é pouco propícia à vida animal.
Um local pode tornar-se deserto por
causas naturais, como o baixo nível de pluviosidade. Na região semiárida do
Nordeste brasileiro as temperaturas são elevadas e as chuvas são irregulares e
concentradas em um período que varia de três a cinco meses no ano.
A desertificação acontece também por
ação do homem, que utiliza a terra de maneira errada, queimando a vegetação
para dar lugar à pecuária, às novas formas de agricultura, ou até mesmo
derrubando árvores para aproveitamento da madeira. Com isso, o solo fica
desprotegido e exposto à ação do vento e da chuva. Estes, aos poucos,
transportam parte do solo e de seus nutrientes para o leito dos rios, fazendo
com que aquela área queimada ou desmatada sofra um processo chamado erosão,
isto é, desgaste do solo. Assim, quase nada mais cresce, tornando impossível a
sobrevivência de seus habitantes.
O uso intensivo do solo e as irrigações
em excesso também causam erosão. A terra precisa de um tempo de descanso, sem
nenhuma plantação, para recuperar seus nutrientes e escapar de um
empobrecimento natural, mas infelizmente não é isso o que vem acontecendo.
Pelas necessidades de abastecimento, colhe-se hoje e já se planta amanhã. O
resultado é a diminuição das colheitas, porque o solo, desgastado, não
corresponde às necessidades do agricultor.
Todos sofrem com a desertificação. A
vegetação morre e os animais migram do seu habitat
original para outro estranho, desequilibrando os ecossistemas.
As consequências dos maus-tratos ao
meio ambiente geram grandes problemas para o planeta e seus habitantes, mas é
sempre tempo de rever atitudes e propor soluções que reabilitem o que foi
destruído.
Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)
5/09/2013
O papel da China na África
Na época da Guerra Fria, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, a China esteve presente na África vendendo armas e apoiando vários movimentos de libertação e países recém-independentes.
Na década de 1980, os chineses começaram a direcionar investimentos para o continente africano, mas foi a partir do século XXI que se pôde assistir a uma verdadeira explosão nas relações nas relações sino-africanas.
O rápido crescimento industrial chinês transformou o país em um ávido consumidor de petróleo, cuja demanda supera muito o que os estoques do seu subsolo podem oferecer.
A China busca diversificar seus fornecedores, reconhecendo na África grandes possibilidades de ver parte de seus interesses econômicos atendidos. Os países africanos produtores de petróleo se apresentam como uma boa alternativa aos tradicionais fornecedores do Oriente Médio, onde há constantes oscilações políticas.
A carência de infraestrutura, que restringe a capacidade de exploração dos recursos naturais do continente africano, é compensada pela intensificação dos investimentos chineses, que, além de empréstimos monetários, fornecem recursos materiais e técnicos.
Essa maneira de atuar coloca a China em uma posição estratégica, pois ela se consolida em uma posição estratégica, pois ela se consolida como um dos países com maior acesso às riquezas africana. Como efeito desse processo, as trocas comerciais ente as duas partes passaram de 9 bilhões de dólares em 2001 para 59 bilhões em 2007, segundo dados do Banco Mundial.
O setor da construção civil chinês é um dos mais atuantes na África . Os chineses têm investido na construção de rodovias e ferrovias que ligam as áreas de extração mineral aos portos.
Essas vias de circulação estimulam o desenvolvimento do continente, ao mesmo tempo que facilitam o escoamento das exportações para a China. Cerca de 35 países africanos têm recebido investimentos chineses ou estudam a possibilidade de recebe-los.
Além da construção civil, alguns setores em especial têm sido mais priorizados pelos chineses. O primeiro deles é o de geração de energia, principalmente hidreletricidade, em razão da existência de rios favoráveis à
construção de usinas hidrelétricas.
Os chineses também investiram na construção de usinas termelétricas no Sudão, aproveitando o petróleo extraído no país.
Outro campo de atividade que vem recebendo a participação chinesa é o de telecomunicações, por meio da venda de equipamentos e da prestação de serviços, sejam eles públicos ou privados.
O agronegócio também tem recebido investimento dos chineses, que se aproveitam da variedade do clima africano para garantir o fornecimento de diferentes produtos.
É importante ressaltar que, como o interesse chinês está bastante ligado ao incremento dos setores produtivos, os financiamentos voltados à captação e tratamento de água potável ou a outras infraestrutura sociais, quando existem, são muito reduzidos.
Fonte: Ser Protagonista Manual do Professor - Geografia - 3º Ano EM- edições SM - Organizadores Fernando Santos Sampaio e Ivone Silveira Sucena.
![](http://www.dw.de/image/0,,4102720_4,00.jpg)
Chineses recebem muito petróleo angolano e os angolanos
quase nada em troca.
1/04/2013
FELIZ 2013
NOVO ANO - 2013
Professora Ivonete
Assinar:
Postagens (Atom)