7/22/2013

DESERTIFICAÇÃO





Desertificação é a modificação de um ambiente, tornando-o, como o próprio nome indica, um deserto. Trata-se de um problema mundial que existe em mais de 100 países, ameaçando a subsistência de mais de um bilhão de pessoas. No Brasil, as áreas semiáridas estão, em sua maioria, na região Nordeste.
Por definição, deserto é uma área ou região na qual o clima é extremamente seco e a umidade relativa do ar alcança níveis abaixo de 12%. Uma área desértica se caracteriza pela escassez ou ausência de vegetação, e é pouco propícia à vida animal.
Um local pode tornar-se deserto por causas naturais, como o baixo nível de pluviosidade. Na região semiárida do Nordeste brasileiro as temperaturas são elevadas e as chuvas são irregulares e concentradas em um período que varia de três a cinco meses no ano.
A desertificação acontece também por ação do homem, que utiliza a terra de maneira errada, queimando a vegetação para dar lugar à pecuária, às novas formas de agricultura, ou até mesmo derrubando árvores para aproveitamento da madeira. Com isso, o solo fica desprotegido e exposto à ação do vento e da chuva. Estes, aos poucos, transportam parte do solo e de seus nutrientes para o leito dos rios, fazendo com que aquela área queimada ou desmatada sofra um processo chamado erosão, isto é, desgaste do solo. Assim, quase nada mais cresce, tornando impossível a sobrevivência de seus habitantes.
O uso intensivo do solo e as irrigações em excesso também causam erosão. A terra precisa de um tempo de descanso, sem nenhuma plantação, para recuperar seus nutrientes e escapar de um empobrecimento natural, mas infelizmente não é isso o que vem acontecendo. Pelas necessidades de abastecimento, colhe-se hoje e já se planta amanhã. O resultado é a diminuição das colheitas, porque o solo, desgastado, não corresponde às necessidades do agricultor.
Todos sofrem com a desertificação. A vegetação morre e os animais migram do seu habitat original para outro estranho, desequilibrando os ecossistemas.
As consequências dos maus-tratos ao meio ambiente geram grandes problemas para o planeta e seus habitantes, mas é sempre tempo de rever atitudes e propor soluções que reabilitem o que foi destruído.


Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)

5/09/2013


O papel da China na África

Na época da Guerra Fria, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, a China esteve presente na África vendendo armas e apoiando vários movimentos de libertação e países recém-independentes.
Na década de 1980, os chineses começaram a direcionar investimentos para o continente africano, mas foi a partir do século XXI que se pôde assistir a uma verdadeira explosão nas relações nas relações sino-africanas.
O rápido crescimento industrial chinês transformou o país em um ávido consumidor de petróleo, cuja demanda supera muito o que os estoques do seu subsolo podem oferecer.
A China busca diversificar seus fornecedores, reconhecendo na África grandes possibilidades de ver parte de seus interesses econômicos atendidos. Os países africanos produtores de petróleo se apresentam como uma boa alternativa aos tradicionais fornecedores do Oriente Médio, onde há constantes oscilações políticas.
A carência de infraestrutura, que restringe a capacidade de exploração dos recursos naturais do continente africano, é compensada pela intensificação dos investimentos chineses, que, além de empréstimos monetários, fornecem recursos materiais e técnicos.
Essa maneira de atuar coloca a China em uma posição estratégica, pois ela se consolida em uma posição estratégica, pois ela se consolida como um dos países com maior acesso às riquezas africana. Como efeito desse processo, as trocas comerciais ente as duas partes passaram de 9 bilhões de dólares em 2001 para 59 bilhões em 2007, segundo dados do Banco Mundial.
O setor da construção civil chinês é um dos mais atuantes na África . Os chineses têm investido na construção de rodovias e ferrovias que ligam as áreas de extração mineral aos portos.
Essas vias de circulação estimulam o desenvolvimento do continente, ao mesmo tempo que facilitam o escoamento das exportações para a China. Cerca de 35 países africanos têm recebido investimentos chineses ou estudam a possibilidade de recebe-los.
Além da construção civil, alguns setores em especial têm sido mais priorizados pelos chineses. O primeiro deles é o de geração de energia, principalmente hidreletricidade, em razão da existência de rios favoráveis à
construção de usinas hidrelétricas.
Os chineses também investiram na construção de usinas termelétricas no Sudão, aproveitando o petróleo extraído no país.
Outro campo de atividade que vem recebendo a participação chinesa é o de telecomunicações, por meio da venda de equipamentos e da prestação de serviços, sejam eles públicos ou privados.
O agronegócio também tem recebido investimento dos chineses, que se aproveitam da variedade do clima africano para garantir o fornecimento de diferentes produtos.
É importante ressaltar que, como o interesse chinês está bastante ligado ao incremento dos setores produtivos, os financiamentos voltados à captação e tratamento de água potável ou a outras infraestrutura sociais, quando existem, são muito reduzidos.
Fonte: Ser Protagonista Manual do Professor - Geografia - 3º Ano EM- edições SM - Organizadores Fernando Santos Sampaio e Ivone Silveira Sucena.


Chineses recebem muito petróleo angolano e os angolanos
quase nada em troca.

1/04/2013

FELIZ 2013

NOVO ANO - 2013
 
Novo Ano se inicia e com ele novas ideias, expectativas e esperanças de que tudo vai mudar que coisas novas vão acontecer. É bom que não percamos a esperança de um novo ano de mudanças de limpar gavetas jogar fora ou reciclar o que está velho, transforma-lo em novo ou mesmo pôr tudo numa caçamba e deixar que se vá sem dó, sem ter que olhar novamente para aquilo tudo que só te fez mal. Deixe para trás o que foi ruim o que te fez infeliz. Bora aproveitar o novo ano e começar tudo de novo: ser feliz, rir, chorar, brincar, brigar, jogar conversa fora, entender o outro, oferecer ombro amigo, buscar também e outras coisas, muitas coisas que podemos fazer ou deixar de fazer, não ter medo de dizer não, ter coragem de dizer sim de ousar de criar de ser feliz.
 
Professora Ivonete