2/22/2012

Diferenças entre Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos

Barcelona
Favela na África do Sul
  
















Na história da humanidade sempre existiram nações pobres e nações ricas. O mundo atual, porém, apresenta um desequilíbrio que não se compara com o de nenhuma outra época.
Foi principalmente no período após a Segunda Guerra Mundial que os povos acordaram para a realidade: o mundo estava desequilibrado, pois um grande desnível separava uma nação de outra. Assim, além da divisão do mundo em países capitalistas e socialistas, havia outra: de um lado, alguns países ricos, poderosos e desenvolvidos: do outro lado, muitos países pobres, dependentes, subdesenvolvidos.
Mas, o que é ser um país desenvolvido ou subdesenvolvido? Para você compreender essa subdivisão do mundo, vamos estabelecer algumas características do que seja desenvolvido e subdesenvolvido.



O MUNDO DESENVOLVIDO



 Fazem parte do mundo desenvolvido países que já atingiram um alto nível de industrialização e conseguiram substituir grande parte da energia humana ou animal pela força das máquinas a vapor, gás, eletricidade, petróleo ou mesmo energia nuclear.
As principais características de um país desenvolvido são:
·         Alto grau de capacidade técnico - cientifico;
·         Modernos e eficientes meios de transporte terrestre, aéreo e marítimo;
·         Atualizados e bem distribuídos meios de telecomunicação;
·         Agricultura moderna e racional;
·         Predomínio da população urbana sobre a rural;
·         Nível de vida bastante elevado;
·         Pequeno ou nulo número de analfabeto;
·         Baixa taxa de natalidade;
·         Baixa taxa de mortalidade infantil.
Como resultado de tudo isso, os países desenvolvidos mantêm um substancial aumento em sua produtividade e, assim, podem atender às necessidades e aspirações de seu povo.



O MUNDO SUBDESENVOLVIDO




Situação econômica-social caracterizada por dependência econômica e grandes desigualdades sociais. Tal dependência manifesta-se das seguintes maneiras:
a) Deficiência tecnológica: os países pobres pouco investem em pesquisa e utilizam tecnologias dos países desenvolvidos.
b) Endividamento externo: normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem grandes dívidas com bancos internacionais.
c) Relações comerciais desfavoráveis: geralmente, os países subdesenvolvidos exportam para as nações ricas produtos primários (não industrializados), tais como café, cacau, soja, algodão, manganês etc. As importações, por sua vez consistem basicamente em artigos manufaturados (industrializados),  e tecnologia avançada, aviões, computadores, máquinas automatizadas etc. Os artigos importados têm preços bem mais altos que os exportados. Tais relações mostram-se desvantajosas
d) Influência de empresas estrangeiras: uma grande parcela do lucro dessas empresas é remetida para as matrizes, o que provoca acentuada descapitalização nos países subdesenvolvidos.

Circulação atmosférica


1. Célula Tropical (célula de Hadley) – Nas latitudes baixas, o movimento do ar é, devido ao aquecimento, ascendente sobre o Equador, dirigindo-se no sentido dos pólos nos níveis superiores da atmosfera; sobre as latitudes subtropicais o ar arrefecido subside, retornando para o Equador à superfície. Esta circulação forma a célula convectiva que domina os climas tropical e subtropical. O ramo descendente da célula de Hadley está associado aos grandes centros permanentes de altas pressões subtropicais (anticiclones subtropicais), de que são exemplo o anticiclone dos Açores e o anticiclone do Pacífico. Nesta célula, a rotação do globo determina ventos de oeste em altitude e ventos de leste à superfície (ventos alísios).

2. Célula das latitudes médias (célula de Ferrel) – É uma célula de circulação atmosférica média nas latitudes
extratropicais, reconhecida por Ferrel no século XIX. Nesta célula, o ar move-se para os pólos e para leste junto à superfície, e no sentido do Equador e para oeste em altitude, fechando-se a circulação por subsidência nos subtrópicos.

3. Célula Polar - Nesta célula, o ar sobe, diverge, e desloca-se em altitude para os pólos. Uma vez sobre os
pólos, o ar arrefecido desce, dando origem a altas pressões à superfície nas regiões polares; nestas regiões, o ar diverge para fora dos centros de altas pressões e retorna para sul, fechando a circulação celular. Na célula polar, à superfície, os ventos estão dirigidos para Oeste e em altitude para Leste.